As seguintes reflexões foram apresentadas pelos alunos da nossa escola parceira em Moçambique como parte do Projecto Globais Histórias de Estudantes: Um Dia na Minha Vida: Viver sob a Pandemia da Covid-19. Estes estudantes esperam ler as reflexões dos seus pares de outras escolas jesuítas de todo o mundo.

Um dia na minha vida: Ezelina, Escola Secundária Inácio de Loyola, Mozambique 

VásquezEstou em casa dos pais em Maravia, localidade Fingoe, província de Tete.

Várias dificuldades estão sendo encaradas na prevenção contra este surto, as medidas impostas pelo Ministério da saúde para colmatar este mal são simples, mas com a realidade das condições do nosso país, não é fácil o seu comprimento. Ora, a propagação desta doença não é só feita por aperto de mão, há muitos objetos como no caso do dinheiro que pode se tornar uma ameaça na transmissão desta doença. Sabemos que em todo momento as pessoas estarão perante água e sabão ou mesmo álcool para desinfectar as mãos.

Na minha opinião, o uso de máscaras em locais públicos ou de aglomeração pode não ser suficiente, assim tornado a obrigatoriedade de uso de luvas visto que este vírus se transmite em quase tudo até no dinheiro que é uma ameaça na propagação da doença.

Sobre os estudos, Moçambique é um país que pouco investe na educação e na TIC. Olhando para a parte social, maior parte da população não possui condições e conhecimento sobre TICs, um facto que se torna um desafio neste período para a educação. Corremos o risco deste ano ser anulado. Outros alunos não tem os dispositivos de WhatsApp para ter acesso dos trabalhos.

Um dia na minha vida: Alinafe, Escola Secundária Inácio de Loyola, Mozambique

Neste tempo de quarenta estou a passar aqui em Tsangano – Tete.

A minha esperiência de prevenção do COVID 19 é de que está muito difícil.

Primeiro aqui onde estou a viver é uma zona rural, há falta de hospitais  e conselhos médicos e métodos de prevenção desta doença do COVID 19.
Temos o problema de rede para termos acesso ai Internet para investigar as informações deste vírus. A maioria de nós não temos TV, onde podemos assistir ou acompanhar as notícias. Aqui a vida está sendo muito difícil, para nos prevenir melhor contra o vírus, temos muitas dificuldades de prevenção, pessoas continuam aglomerados, as pessoas estão a passear de um lado para outro sem usar qualquer material de prevenção do vírus, sem máscaras e luvas. Ainda as pessoas continuam conversar em grupos sem usar máscaras e não respeitando o distanciamento. Aqui estamos a viver como tudo estivesse bem enquanto não. Tudo isso está aconteçer por falta de conselheiros para nos esclareçer os conselhos e as medidas preventivas desta doença.

Em relação aos estudos, está sendo muito difícil para nós os alunos. Somos orientados a estudar Online em Casa, mas não somos todos que estamos assistir as aulas, porque a maioria não tem meios para aulas a distânçias Online .Também com ausênçia dos professores tudo está sendo muito difícil para compreendermos as matérias, mesmo para fazermos as actividades está sendo difícil, porque não estamos assistir as aulas e não podemos apresentar as nossas dúvidas.

Muito obrigado

Um dia na minha vida: Claudia, Escola Secundária Inácio de Loyola, Mozambique 

-O meu dia no confinamiento tem sido normal…pois o q faço é resolver alguns trabalhos da escola e me divertir um pouco com a familia para relaxar e me distrair…

-No meu país a cada dia aumentam os casos do covid-19,pois ate domingo passado totalizaram totalmente 70 casos…Na minha região ate agVasquezora ainda ñ apresentou-se nenhum caso positivo e nem suspeito.

-Sendo uma situação constrangedora e de tamanho desespero uma das coisas q faço diariamente é rezar para que essa epidemia termine mais rápido possivel, o resto vai normalmente.

Um dia na minha vida: Amélia, Escola Secundária Inácio de Loyola, Mozambique 

O confinamento como forma para conter o novo coronavírus, está causar fome nas pronvicias, muitas pessoas temem não ter comida suficiente por não poderem trabalhar com está quarentena.

As aulas foram interrompidas mas neste momento há um treinamento que está a ser feito aos professores no sentido de que nós os alunos podemos se preparar em casa e não podemos ficar sem aulas porque não estamos de férias e as aulas estão a ser realizados via whatsapp e também na TVM.
Os trabalhos de casa estão todos a decorrer normalmente.

A questão do Mercado está sendo um pouco delicado porque as fronteiras estão fechados e os estrangeiros não tem como entrar no País para fazerem os seus negócios.

Em relação as viagens para os paises que casos confirmados devem ser realizadas apenas em casos de extrema necessidade e durante a viagem todos devem seguir as medidas de higiene  e também a saúde. Muitas viagens marcadas para fora do país foram canceladas.

No meu país assim como maior parte dos paises da região incluindo aqueles que tem uma fronteira direta como o nosso país reportaram os casos isso coloca_nos numa situação de risco eminente e de grande preocupação.

A saude e outros parceiros fortaleçeram a comunicação para evitar situações de riscos para que as crianças, mulheres grávidas, e suas familías saibam como impedir a propagação do COVID19.

O número de casos posetivos do COVID19 são 65, do total de 65 casos registados 38 são de transmissão local e 8 são importados, pacientes recuperados são 12. Este número tem aumentado quase todos os dias.

A província nortenha de Cabo Delgado actualmente tem mais casos seguida pela cidade de Maputo com 15 casos e a pronvicia de Maputo com 5 casos.
No estrangeiro há registo de uma morte de um Moçambicano pela COVID19 na alemanhã.

Na minha região ainda não á casos do COVID19.

Na minha região faz se de tudo para a prevenção do COVID19 e obedecendo as medidas de prenvenção, lavar as mãos com sabão  frequentemente; ficar em casa; mantendo a segurança; abrir as janelas para maior circulação do ar; evitando os comprimentos de apertos mãos, beijos e abraços; Mantendo os ambientes.